Desde a invenção da roda, todos pensamos em como usar máquinas para realçar nosso potencial. É comum muitos profissionais como advogados, designers e desenvolvedores se sentirem ameaçados e resistentes em usar inteligência artificial (IA). Esse artigo aborda alguns dos riscos profissionais em resistir o uso prevalente da IA em suas áreas de expertise, também como os possíveis benefícios.
Historicamente, humanos têm resistido ao desconhecido. Essa desconfiança, enraizada em nossa evolução, ajudou nossos ancestrais a sobreviver em ambientes incertos. Hoje, essa resistência se manifesta no receio de inovações, como a IA.
Para advogados, a IA pode processar milhares de documentos em minutos, identificar padrões e fornecer informações que seriam demoradas para serem obtidas manualmente. Com a ajuda da IA, estima-se que advogados possam aumentar sua eficiência em até 30%, permitindo-lhes focar em estratégias de defesa e aspectos mais humanos da profissão. Por exemplo, ferramentas como ROSS facilitam pesquisas jurídicas avançadas, permitindo encontrar precedentes relevantes com rapidez.
Designers, por sua vez, podem usar a IA para criar protótipos e identificar tendências. Com ferramentas de design assistido por IA, um designer pode melhorar sua produtividade em até 50%. Ferramentas como Adobe Sensei integram IA para otimizar processos criativos, desde a identificação de tendências até a criação de designs adaptativos.
Desenvolvedores não estão isentos dessa revolução. A IA pode auxiliar na depuração de códigos e na otimização de sistemas. Com o uso de ferramentas automatizadas, um desenvolvedor pode acelerar o processo de desenvolvimento em até 40%. Por exemplo, ferramentas como DeepCode analisam códigos em busca de bugs ou vulnerabilidades usando aprendizado de máquina.
A resistência à IA pode fazer com que o profissional seja ultrapassado por colegas que utilizam essa tecnologia. Em um mundo competitivo, o uso da IA pode ser o diferencial entre um profissional e um líder em seu campo. A questão não é se devemos usar a IA, mas como usá-la para sermos melhores no que fazemos.
E o que acontece se não usar a IA? A resposta é simples: estagnação. Em um mundo em rápida evolução, a inação pode ser mais prejudicial do que ação errada. Ignorar a IA é ignorar uma ferramenta que amplifica habilidades e produtividade. Ao não adotar a IA, profissionais arriscam ser ultrapassados não apenas por máquinas, mas por colegas que usam essa tecnologia a seu favor. Assim, é imperativo reconsiderar preconceitos perante a IA e reconhecer seu valor como uma ferramenta poderosa, não como uma ameaça.
A Edutalent montou o primeiro currículo no Brasil que ensina programação do zero com a ajuda de IA para acelerar o aprendizado. Além disso, é a criadora de ferramentas como o digai.ai, que ajuda a melhorar habilidades de apresentação, oratória e entrevistas.